O simbolismo marca o primeiro dia de quatro da visita da rainha de Inglaterra, Isabel II, à República da Irlanda, primeira visita de um monarca britânico desde a independência do país em 1922.
Depois de uma recepção na residência oficial da presidente Mary McAleese, a rainha homenageou os irlandeses mortos na luta pela independência da Irlanda, considerado um importante gesto de reconciliação.
A rainha depositou uma coroa de flores no Jardim da Memória (Garden of Remembrance), em Dublin, monumento irlandês dedicado aos heróis caídos do país. Presente também o seu marido, o duque de Edimburgo, que perdeu um tio morto por militantes nacionalistas irlandeses em 1979.
No local, um dos mais sagrados para os irlandeses, foi até tocado o hino inglês, God Save the Queen.
A visita pretende mostrar a existência de relações calorosas entre os países, mas a segurança não deixou de intensiva, sobretudo depois de ter sido encontrada uma bomba caseira na noite de segunda-feira. Foram colocados atiradores de elite em volta do Jardim e a capital foi patrulhada por cerca de 4000 polícias e 2000 soldados.
Não deixou de haver manifestações nas imediações, pelo menos 30 pessoas tiveram de ser controladas pela polícia.